DEPOIS E um dia percebemos que fomos reduzidos a uma fração. O corpo dói, os sentidos não sentem como antes, prendendo nossa alma numa imagem distorcida do que reconhecíamos como nós mesmos. Vivemos agora em outra terra, pois nosso mundo acabou aos poucos, levando família, a maior parte (ou todos) os amigos, utopias e estilo de vida. Tudo é mais rápido, estranho e poucos têm paciência em nos explicar como as coisas funcionam (isso quando percebem nossa presença).Dependendo da sorte, podemos nos decompor rodeados por um mínimo de conforto e cuidado, assistindo de longe a vida fluir, na constante intensidade da natureza, que um dia já foi banal, mas hoje nos parece bruta. O poeta dizia que "a vida é a arte do encontro". Mas depois não há o que fazer, tudo caminha para a solidão.
3 Comentários:
isso foi uma reflexão nonsense??? hehehehehe
mas breno, acho q a gente não caminha pra solidão, pelo contrário, caminhamos para um encontro que nem sempre compreendemos como encontro: aquele que ocorre consigo mesmo.
ai, q profundo e solene.
rapaz, estou feliz por ver vc postando aqui na Casa Verde, mas estou preocupado com o que vc escreveu... vc está muito "down"!
E concordo com o que a Carol disse ai em cima!
Eu compreendo tudo o que o Breno ta dizendo...
E concordo com a Carol, mas a palavra solidão serve pra ilustrar no seu tom pejorativo o qto pode ser ruim, pelo menos o início, desse estado tão delicado e importante para o desenvolvimento do que realmente humano.
ai, que profundo e solene II, rs.
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