Casa Verde

quinta-feira, janeiro 13, 2005

Roger & eu

Certo dia estava eu assistindo uma reportagem sobre touradas. Mostrava todo o processo, dos dribles ao abate.

O pano vermelho bailando ao ritmo do toureiro... O touro passando em branco... O público aplaudindo... E então alguns arpões são enfiados no couro do animal para "deixar o touro mais nervoso" e "aumentar o desafio para o toureiro".

Com o animal já banhado em sangue, o toureiro faz um movimento que deixa o touro com a cabeça baixa, expondo sua "nuca", por onde lhe enfia um sabre... ou uma espada... ou seja-lá-qual-for-o-nome-daquilo que vai diretamente até sua aorta, causando uma morte instantânea, "sem sofrimento".

Logo depois a reportagem expõe “os perigos da profissão”: Um desavisado não consegue enganar o touro que lhe enfia os chifres e o joga para o alto feito um saco-de-batatas. Cai no chão, e da forma mais rápida possível os cavaleiros que antes tinha a função de espetar os arpões no animal agora tratam de afastá-lo do farrapo ali estirado para que ele possa ser socorrido (o toureiro, não o touro).

A questão é: Não sou contra touradas, mas acho que o touro já entra em tamanha desvantagem que, ocorrendo o inusitado de algum deles conseguir vencer a batalha, que pelo menos o deixem desfrutar de sua presa até que o estúpido morra! Simples, não? Todo mundo que está ali assistindo quer ver um pedaço de carne abatida... e caso o touro vença, seus desejos também poderão ser atendidos. É ou não é? Com essa minha proposta todos sairão felizes! (ou... pelo menos... o público... eu... e o touro)!

Eu sempre fui a favor de direitos iguais para todos.

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